Em busca da liberdade: os escravos no sertão do rio Piranhas, 1700-1750.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2538 |
Resumo: | A presente dissertação trata sobre os escravos no Sertão da Paraíba, mais especificamente, nas Ribeiras do Rio Piranhas e suas áreas de influência, no período de 1700-1750. Destacando a relação entre senhores e escravos, seus laços de interdependência e as possíveis tensões e ou arranjos. Para desenvolvermos o presente estudo procuramos descortinar a seguinte problemática: até que ponto o poder político, emanado pela sociedade colonial, aos nobres da terra, sustentava os laços de dependência entre senhores e escravos no alto sertão paraibano? Como esses laços eram legitimados? Quais as possíveis tensões ou, por outro lado, arranjos existiam entre esses atores sociais, e de que maneira os mesmos permeavam tais relações? Foram utilizados os aportes teóricos da história social da escravidão e o método de pesquisa foi o método indiciário. A documentação histórica em que fundamentamos a nossa escrita está dividida em três categorias: 1) eclesiásticas - registros de batismo; 2) cartorárias - procurações e cartas de alforria; e 3) judiciárias - inventários. Também utilizamos registros do Arquivo Histórico Ultramarino e alguns registros . Por fim, percebemos que a escravidão, no espaço sertão, tinha uma configuração própria e que os escravos que nele viviam, teciam suas estratégias e resistências para lidar com a escravidão e buscar uma liberdade possível. |