Estratégias de poder e de liberdade nos conflitos da Parahyba: o governador, uma mulher, um escravo e dois padres (1769-1784).
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/521 |
Resumo: | Na cidade da Parahyba, no ano de 1769, uma mulher foi condenada à prisão, acusada de ser a mentora de uma trama contra a vida do capitão-mor da Parahyba, Jerônimo José de Melo e Castro. Quitéria Bandeira de Melo tornou-se a figura principal das acusações. Neste trabalho, procuramos discutir as estratégias de poder vivenciadas na Capitania Real da Parahyba, a partir dos conflitos existentes entre Quitéria e o capitão-mor Melo e Castro. Partindo de uma análise historiográfica acerca da Parahyba no governo de Jerônimo José de Melo e Castro, procuramos identificar as disputas que existiam entre ele e a família Bandeira de Melo. Por meio de documentos manuscritos do fim do século XVIII, investigamos as denúncias e encontramos outros personagens relacionados à trama de assassinato ao capitão-mor Melo e Castro: são citados o padre Antônio Bandeira de Melo, irmão de Quitéria, bem como o vigário da cidade, Antônio Soares Barbosa, e o escravo da família Bandeira de Melo, Constantino. Todos eles foram acusados de planejar um intento contra a vida de Melo e Castro. Na construção desta pesquisa, analisamos um conjunto de documentos manuscritos avulsos da Capitania Real da Parahyba e da Capitania de Pernambuco. Para problematizar esta documentação, nos aproximamos do aporte teórico da Nova História Cultural, nos apropriando do conceito de representação social de Roger Chartier. Além disso, dialogamos com as pesquisas do campo da história das mulheres no período colonial. |