Uma conexão entre 2013 e 2016: a rede conservadora na queda de uma presidenta.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ANTONINO, Rafael Maracajá.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4628
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo estudar o processo de queda da presidenta Dilma Rousseff, compreendendo como os fenômenos que emergiram através das redes sociais virtuais contribuíram significativamente para consolidação do impeachment. O intuito foi observar como houve três aspectos fundamentais para o impedimento da ex-presidenta. Primeiro, as jornadas de junho/13 – manifestações que plantaram método e conteúdo decisivos para o avanço do conservadorismo no Brasil. Segundo, a desconstrução política de Lula, com um discurso legalista, dentro do campo moral, levando à desconstrução da imagem do ex-presidente. E, por fim, consideramos os aspectos sexistas e misóginos sofridos por uma mulher que ocupava o principal espaço de poder institucional brasileiro. Levamos em consideração o pensamento foucaultiano, dentro de uma leitura da pesquisadora norte-americana Judith Butler. Além disso, desenvolvemos um método de análise quantitativa de páginas no Facebook, abordando a internet com um artefato cultural que se relaciona ao mundo off-line. Em seguida, adentramos no caráter qualitativo, encarando imagens postadas e contextualizando com discursos culturais que reproduzem relações de poder.