Consumo religioso e do sagrado: “usos e táticas” de fiéis em relação aos produtos simbólicos da IURD.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4372 |
Resumo: | Esta dissertação focaliza o consumo de religião na contemporaneidade, a partir da análise de experiências de consumo religioso de participantes da IURD. Duas perspectivas teóricas foram utilizadas: (1) a contribuição de Bourdieu (1982/ 1999/2004) segundo a qual o campo religioso pode ser analisado como um espaço comparável ao mercado econômico, com seu comércio de símbolos; as igrejas e movimentos religiosos enquanto empresas produtoras de bens simbólicos; (2) a teoria do consumo, de Certeau (2002), com seus conceitos de usos, táticas e leituras múltiplas, realizadas pelos consumidores de religião, que representam manipulações simbólicas de elementos cúlticos disponibilizados pela IURD. Em termos de metodologia, utilizamos como estratégias de coleta de dados a realização de observação dos rituais nas reuniões da IURD e de entrevistas com fiéis, selecionados de forma casual em templos da referida igreja em Campina Grande, Paraíba. Dentre as principais conclusões a que chegamos, destacamos as seguintes: (1) o relacionamento dos fiéis/consumidores com o sagrado rompe as “barreiras” do institucionalmente proposto; (2) os consumidores de religião atuam enquanto autores de uma leitura da IURD e de seus produtos religiosos, demonstrando um misto de passividade e de não passividade no ato de consumir os produtos disponibilizados pela instituição analisada. |