Estudo epidemiológico da tristeza parasitária bovina no Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: COSTA, Valéria Medeiros de Mendonça.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25561
Resumo: Esta tese inclui três artigos sobre a epidemiologia da tristeza parasitária bovina (TPB) no cariri e sertão paraibano. O primeiro capítulo é um artigo que descreve a ocorrência de surtos de TPB no sertão paraibano, sendo 18 de anaplasmose por Anaplasma marginale, dois de babesiose por Babesia bigemina, dois por Babesia não identificada e dois por infecção mista por Anaplasma marginale e Babesia sp. Os surtos se concentraram no final do período chuvoso e início do período seco de cada ano, sendo 22 em animais adultos e dois em bezerros de aproximadamente 11 meses. Dois surtos ocorreram em bovinos da raça Nelore, um em animais da raça Gir e os 21 restantes ocorreram em animais das raças Holandesa, Pardo Suíça e mestiças das mesmas com zebuínos. No segundo capítulo foi investigado a soro prevalência de A. marginale, B. bigemina, B. bovis e T. vivax, assim como os fatores de risco para estas infecções. A presença de anticorpos nos soros dos animais foi detectada pela técnica de imunofluorescência indireta, utilizando antígenos específicos. Os valores médios de soroprevalência por fazenda foram 15% (0-75%) para A. marginale, 9,5% (0-40%) para B. bigemina, e 26,9% (0-73,7%) para B. bovis. No terceiro capítulo foi realizado um estudo para determinar a incidência de infecções naturais por A. marginale, B. bigemina e B. bovis em bezerros a partir dos 30 dias de nascidos em fazendas do semiárido paraibano. Os valores de incidência pela reação de polimerase em cadeia (PCR) para infecção por A. marginale variou de 0%, 83,3%, 85,7, 100% e 100%. Os valores de incidência para B. bigemina foram de 12,5% e 85,7% em duas propriedades. A infecção por B. bovis foi observada somente em uma propriedade com percentual de incidência de 42,8%. Na detecção de anticorpos pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI), os valores de incidência para infecção por A. marginale para as 5 fazendas foram, respectivamente, de 0%, 50%, 42,8%, 14,3% e 28,6%. Soropositividade para B. bigemina e B. bovis foi observada apenas em uma propriedade, com incidência de 57,1% e 71,4%, respectivamente. Conclui-se que o Cariri e o Sertão Paraibanos são áreas de instabilidade enzoótica para os três agentes da TPB.