Estudo da variabilidade da precipitação pluvial e do número de dias de chuva na região Nordeste do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: PEREIRA, Emerson Ricardo Rodrigues.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3843
Resumo: A variabilidade da precipitação pluvial no Nordeste do Brasil foi analisada com base em 600 séries temporais diárias do total precipitado e do número de dias de chuva com mais de 30 anos de dados, contínuos e sem falhas. Neste estudo, foram construídos mapas do coeficiente de variação para os meses do ano, total anual, períodos seco e chuvoso do número de dias chuvosos e do total precipitado. Os resultados deste trabalho permitiram concluir que as áreas do semi-árido do Nordeste no Brasil têm os maiores valores de coeficiente de variação da precipitação pluvial e do número de dias chuvosos do que aqueles apresentados na região da Zona da Mata (Litoral), Agreste e Meio Norte nordestino. Os maiores valores de coeficiente de variação são associados aos menores valores de precipitação pluvial e do número de dias chuvosos. A variabilidade da precipitação pluvial é menor nas regiões e períodos chuvosos do que nas regiões e períodos secos. A alta variabilidade da precipitação pluvial e do número de dias de chuva são fatores limitantes na agricultura de sequeiro nas microrregiões localizadas nas áreas semi-áridas do Nordeste do Brasil. Também foi aplicada a função de autocorrelação para os totais anuais da precipitação pluvial de 4 estações pluviométrica para cada estado do NEB. Os correlogramas de precipitação pluvial indicaram tendências significativas para o limite de confiança de 95% em algumas estações.