Análise geoestatística da precipitação pluvial no Estado da Paraíba.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6224 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é estudar a variabilidade espacial da precipitação plu- vial média mensal do estado da Paraíba utilizando técnicas geoestatísticas. Os dados foram cedidos pela Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas (UACA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), coletados em estações meteorológicas e postos pluviométricos localizados em 102 municípios, no período de 1962 a 2001. O semivariograma determinou a dependência espacial da variável em estudo, em seguida foi feita uma análise descritiva dos dados a fim de resumir a série e descrevê-la em termos numéricos. De acordo com os resultados todos os variogramas apresentaram forte dependência espacial (IDE 75%), com exceção dos meses de junho a setembro que apresentaram tendências nas séries e dificuldade no ajuste dos modelos de comportamento espacial. De acordo com a análise descritiva dos dados os coeficientes de variação apresentaram alta dispersão (Cv > 20%), indicando grande variabilidade da chuva. Foram confeccionados mapas por krigagem ordinária para os meses de janeiro, fevereiro, outubro e novembro. O critério se baseou nos valores dos coeficientes de determinação (R2 > 93%) para se obter os mapas ajustados pelo modelo e o dos resíduos. O teste de Mann-Kendall foi utilizado para analisar a presença de tendências nos dados e regionalizar a distribuição espacial da precipitação pluvial no estado com boa precisão. A análise de superfície de tendência estimou os valores de precipitação e os resíduos. A superfície que melhor se ajustou aos dados foi a de 4ª ordem com coeficientes de determinação (R2 > 80%). A análise de variância justificou o ajuste da regressão polinomial aos dados observados com níveis de significâncias de 1% e 5%. Os mapas dos vetores identificaram as regiões que apresentaram as maiores tendências de precipitação pluvial. Os gráficos dos resíduos foram importantes para auxiliar na identificação de locais que não foram bem explicados pelo modelo de superfície de 4ª ordem. Em resumo, a geoestatística se revelou como uma importante ferramenta para analisar e estimar dados de precipitação pluvial mensal. |