Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Gruppelli, Juliano Lisbôa |
Orientador(a): |
Marques, Julio Renato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
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Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5015
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Resumo: |
Vários estudos fornecem evidências de que os oceanos Atlântico e Pacífico desempenham um papel significativo nas flutuações climáticas que ocorrem na região Sul do Brasil, influenciando principalmente na precipitação pluvial. Dentre as variáveis mais utilizadas, pesquisadas e que mais influenciam na precipitação pluvial, destaca-se a Temperatura da Superfície do Mar (TSM). Desta forma os objetivos principais deste trabalho são: identificar os padrões de anomalias da TSM dos oceanos Atlântico e Pacífico e suas relações na precipitação pluvial na região Nordeste do Rio Grande do Sul, nos meses de outubro a março; e analisar a possibilidade de uma previsibilidade da precipitação pluvial com alguns meses de antecedência. Assim, foram definidas as regiões homogêneas de precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e para definir estas regiões, aplicou-se o método de classificação K-means sobre os escores dos primeiros componentes principais, derivados do conjunto de dados de precipitação pluvial mensal de 25 estações meteorológicas, no período de outubro a março de 1982 a 2005. Foi escolhida a região homogênea definida como região Nordeste do Rio Grande do Sul, sendo verificada a relação entre a variabilidade da precipitação pluvial mensal e a temperatura na superfície dos oceanos Atlântico e Pacífico. Os resultados mostraram que o primeiro padrão principal de sete áreas oceânicas apresentou correlação altamente significativa com a precipitação pluvial acumulada de janeiro e fevereiro nesta região e, consequentemente, uma correlação com a potencialidade qualitativa da uva. Também ficou evidente a alta previsibilidade do padrão predominante nos meses de janeiro e fevereiro, a partir de anomalias da TSM média de outubro-novembro. |