Fazendo a festa: as sociabilidades dos migrantes varzealegrenses em São Paulo e no Ceará.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/165 |
Resumo: | Esta tese baseia-se em pesquisa bibliográfica e de campo sobre as festas realizadas e vivenciadas por um grupo de migrantes oriundos do município cearense de Várzea Alegre que atualmente reside em São Paulo. Por meio da utilização de diferentes métodos e técnicas de investigação – etnografia e entrevistas– procura-se compreender a sociabilidade dos chamados varzealegrenses no espaço da festa, seja no cotidiano ou em eventos extra-cotidiano. Algumas questões norteiam a pesquisa: A primeira pode ser resumida da seguinte forma: Como, esses varzealegrenses vivenciam o cotidiano festivo em São Paulo? De que forma eles articulam, através das festas, a cidade de Várzea Alegre com a metrópole São Paulo? Como as festas são um elo de ligação entre tempos e espaços, já que verificou-se ser bastante comum os retornos ao Ceará, especialmente em tempos de festas. Perseguimos um conceito de que a festa está “no interior” do migrante, muito mais fortemente do que no interior do Brasil como uma memória. A festa migra, ela é constituinte e se constitui na experiência de mobilidade dos varzealegrenses. Além disso, entendemos que estas festas, quando ganham conotação politica, servem como uma linguagem comum ao grupo. Além dos significados da festa na constituição de identidades dos varzealegrenses, buscamos compreender ainda como eles administram, em suas experiências migratórias, a sua relação com o passado. Os relatos que servem de base para o presente texto são resultado de entrevistas com os migrantes, gravada digitalmente, além da observação de campo, convivendo com eles em São Paulo e em Várzea Alegre. Em suas narrativas, há uma compreensão do passado ora como cruel, sofrido; ora de forma idealizada, quase romanceada. São relatos nos quais estão amalgamados sentimentos de saudade, tristeza e alegria. |