Trabalhadores-migrantes nos canaviais paulistas: sociabilidades, condições de trabalho e formas de resistência.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2129 |
Resumo: | Todos os anos milhares de trabalhadores nordestinos deixam suas terras para empregarem-se nos canaviais do estado de São Paulo durante a época da colheita da cana-de-açúcar. Tais atores têm sido foco de várias pesquisas, cujos resultados vêm chamando a atenção para o caráter forçado dessa migração e para a intensidade da exploração do trabalhador nos espaços dos canaviais. Sem negar a pertinência desses estudos, é minha intenção, no espaço desta tese, compreender como os trabalhadores-migrantes oriundos da região de Princesa Isabel, na Paraíba e da Vale do Pajeú, em Pernambuco, vêm se colocando nesse processo, a partir da consideração de suas redes de sociabilidade e das condições e relação de trabalho nos canaviais, focalizando, sobretudo as formas de dominação utilizadas pelas empresas do setor canavieiro, visando extrair um quantum sempre mais crescente de mais-trabalho e, por outro lado, as formas de resistência protagonizadas pelos trabalhadores visando fazer face ao projeto de exploração de sua força de trabalho. Trata-se de retirar o véu que cobre e encobre a humanidade desses trabalhadores, buscando revela-los em sua condição de sujeito de suas histórias, uma história que não se faz do jeito que se quer, mas a partir das possibilidades reais e com as armas de que dispõem. |