Viabilidade agroeconômica da alface (Lactuca sativa L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: NEVES, Ana Paula Morais.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/818
Resumo: Uso de leguminosas como adubo verde é uma prática bastante consolidada, pelo fato de estar adicionando ao solo material vegetal rico em nitrogênio. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no distrito de Alagoinha, zona rural de Mossoró-RN no período de agosto de 2015 a janeiro de 2016, com o objetivo de avaliar a Presença e ausência do feijão mungo sob doses de esterco bovino na viabilidade agroeconômica da alface. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído das doses de esterco bovino (1,0; 2,0; 3,0; 4,0 kg m-2 de canteiro) e o segundo fator foi constituído pela presença e ausência do adubo verde (feijão mungo). A cultivar da alface utilizada foi a “Regina”. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, número de folhas planta-1, diâmetro da cabeça, produção de alface e massa seca de alface. Foram determinados alguns indicadores econômicos tais como: custo de produção, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade dos dois cultivos. Não houve interação entre os fatores-tratamentos para as características de produção, com produção de alface de 87,8 kg/100 m2. Houve diferença estatística no fator presença e ausência do feijão mungo com valores médios de 81,4 e 67 kg/100 m2 de alface, respectivamente. A maior eficiência econômica no cultivo da alface se deu na presença do feijão mungo na quantidade de 3,0 kg m-2, com renda bruta de 3343,75, renda líquida de 1582,40, taxa de retorno de 1,90 e índice de lucratividade de 43,42%. A utilização de feijão mungo no cultivo da alface constitui-se em uma opção viável para ser utilizado pelo agricultor.