Adubação verde com feijão mungo na viabilidade agroeconômica da hortelã.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2175 |
Resumo: | O uso de adubos verdes constitui em alternativa viável para ser utilizado pelos agricultores que produzem em sistema orgânico, dado os grandes benefícios que a prática oferece. Dois experimentos foram conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no distrito de Alagoinha, zona rural de Mossoró-RN, no período de agosto de 2016 a março de 2017, com o objetivo de estudar adubação verde com feijão mungo na viabilidade agroeconômica da hortelã. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 4 x 2, com três repetições. O primeiro fator foi constituído pelas diferentes densidades de semeadura do feijão mungo (50; 100; 150 e 200 plantas m-2) e o segundo fator pelas formas de manejo da biomassa do feijão mungo (incorporado e em cobertura). O cultivar da hortelã utilizada foi a Mentha piperita. As características avaliadas para esse vegetal em primeiro cultivo e na rebrota foram as seguintes: altura da biomassa, massa fresca, número de molhos, massa seca, teor e rendimento de óleo. Também foram utilizados indicadores econômicos, tais como: custo de produção, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. No primeiro cultivo, a densidade de semeadura de 150 plantas m-2 contribuiu para o maior incremento na massa fresca e número de molhos com valores de 2.508,3 g m-2 e 30,8 unidades m-2 respectivamente, já para o rendimento de óleo a densidade de 200 plantas m-2 obteve um melhor resultado com valor e 1,24 g m-2. Em relação às formas de manejo (incorporado e em cobertura) não houve diferença estatística para massa fresca, número de molhos e rendimento de óleo. Para a rebrota da hortelã, a densidade de semeadura de 50 plantas m-2 de feijão mungo acarretou o maior incremento nas características de massa fresca e número de molhos, com valores de 922,6 g m-2 e 9,2 unidades m-2, mutuamente. Para o rendimento de óleo (0,78 g m-2), a melhor densidade de semeadura foi de 100 plantas m-2 de feijão mungo. Em relação às formas de manipulação (incorporado e em cobertura) observou superioridade da forma de manejo em cobertura para massa fresca, número de molhos e rendimento de óleo. A melhor eficiência econômica foi observada na densidade de semeadura 200 plantas m-2 com renda bruta (R$ 4.579,80), renda líquida (R$ 2.543.58) e índice de lucratividade (54,9 %). Para a taxa de retorno (R$ 2,70) na densidade de 150 plantas m-2. Nas formas de manejo da biomassa (incorporado e em cobertura), observou diferença estatística somente para a taxa de retorno na densidade de 150 plantas m-2, com valores de R$ 2,7 e 2,2, respectivamente. A utilização do feijão mungo mostrou eficiência econômica como adubo verde no cultivo da hortelã. |