Análise multivariada aplicada ao vento na área costeira do Nordeste do Brasil.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15841 |
Resumo: | Neste trabalho técnicas multivariadas (análise fatorial em componentes principais e análise de agrupamento) são empregadas com o objetivo de identificar regiões homogêneas e padrões sazonais do vento à superfície na área costeira do Nordeste do Brasil. Dados horários do vento à superfície disponibilizados na página eletrônica da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (REDEMET) para as oito capitais litorâneas da região, referentes ao período 2003-2009, são utilizados. Os campos médios mensais do vento à superfície evidenciam o contraste entre a direção do vento em São Luís (leste-nordeste) e nas demais capitais (leste-sudeste). A velocidade do vento varia no decorrer do ano em toda a área litorânea; nos meses menos (mais) chuvosos os valores são maiores (menores), entre 4 e 6 m/s (1 e 3 m/s). A variabilidade encontrada nos padrões do vento médio mensal é devida principalmente à alta subtropical do Atlântico Sul, e a outros sistemas atmosféricos de grande escala que atuam nos meses de maior pluviosidade. Na análise temporal sazonal é possível identificar três regiões homogêneas na área litorânea. A primeira é formada apenas por São Luís, devido aos ventos de leste-nordeste. A segunda, formada por João Pessoa e Maceió, é caracterizada por baixas velocidades do vento. A terceira, formada por Fortaleza, Natal, Recife, Aracaju e Salvador, se caracteriza por velocidades do vento maiores. Resultados semelhantes são encontrados na análise temporal trimestral. Na análise espacial sazonal e interanual são obtidas duas componentes principais rotacionadas com 95% de variância explicada. A CP1 (CP2) é bem explicada por Fortaleza e as seis capitais do litoral leste (São Luís). Os fatores identificam dois regimes de vento no litoral do Nordeste do Brasil, em consequência do modo de atuação da alta subtropical do Atlântico Sul. A aplicação de técnicas de agrupamento resulta em grupos homogêneos que representam padrões sazonais distintos. São obtidos Grupos das Velocidades Máximas, Grupos Mistos, Grupos das Velocidades Mínimas e Grupos das Direções Iguais, nos quais meses de condições climáticas extremas são destacados, a exemplo de janeiro de 2004 que integra os Grupos das Velocidades Mínimas. |