"Águas residuárias provenientes de indústrias e seus efeitos no crescimento e desenvolvimento da mamoeira BRS nordestina".
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9836 |
Resumo: | Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos de níveis e tipos de águas residuárias tratadas provenientes de industrias, sobre o crescimento e desenvolvimento da mamona, variedade BRS Nordestina. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação do Centro Nacional de Pesquisa de Algodão, CNPA EMBRAPA, localizado na cidade de Campina Grande, PB. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados no esquema fatorial misto [(4 x 3) + 3] com três repetições, possuindo os seguintes fatores: três tipos de águas residuárias e uma de abastecimento (Ai = IPELSA - Industria de Celulose e Papel da Paraíba S.A; A2 = COTEMINAS - S.A; A3 = ELCASA - Industria de Laticínios de Campina Grande S.A (LEBOM) e A4 = agua de abastecimento), três níveis de água disponível no solo (Ni = 100, N2 = 80 e N3 = 70% da capacidade máxima de água disponível no solo) e três testemunhas usando-se água de abastecimento com fertilizantes inorgânicos na fundação, com NPK (AF4), também na presença dos níveis de água disponível no solo. As fontes de nutrientes foram, respectivamente, sulfato de amônio (20% N), superfosfato triplo (43% P2O5) e cloreto de potássio (60% K2O). Para avaliar o crescimento realizaram medidas quinzenais, pelo período de 135 dias, das variáveis altura de planta, diâmetro do caule e área foliar total. Os quatro diferentes tipos de água promoveram diferenças estatisticamente significativas nas variáveis altura de planta, diâmetro do caule e área foliar total. A mamoneira, cultivar BRS Nordestina, respondeu bem a irrigação com água residuária tratada, em especial da industria COTEMINAS, a mais rica e equilibrada em nutrientes minerais entre as testadas (IPELSA e LEBOM), mesmo considerando o tratamento com água de abastecimento adubado com NPK, com decréscimo de 16% com relação a testemunha absoluta e de 9,7% com relação a testemunha com adubação inorgânica. Com o uso de somente água de abastecimento, as plantas da mamoneira nem se quer iniciaram a floração, e ficaram raquíticas e desnutridas, com sintomas de deficiências de diversos nutrientes, em especial nitrogênio e enxofre. A água residuária da COTEMINAS promoveu o maior crescimento e desenvolvimento das plantas alem da produção de frutos. Verificou-se em media decréscimo de 66% na altura das plantas, de 98% no diâmetro caulinar e de 97% na área foliar para a testemunha absoluta (água de abastecimento sem adubação NPK) quando combinada com os três níveis de água disponível no solo, em comparação a água residuária da COTEMINAS. |