Avaliação de sistemas drenantes alternativos na drenagem subterrânea.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: ALMEIDA, Florício Pinto de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10489
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho hidráulico de diferentes sistemas de drenagem subterrânea sob condições controladas de laboratório, usando-se um modelo físico horizontal de tanque de areia. Os sistemas drenantes foram compostos pelos seguintes materiais: tubo de PVC liso próprio para esgoto, com diâmetro nominal de 50,0 mm e área aberta de 23,0 cm2.m"'; tubo de PVC corrugado flexível Drenoflex. com diâmetro nominal de 65,0 mm e área aberta de 23,0 cm2.m_1; tubo Kananet de polietileno de alta densidade corrugado e flexível da Kanaflex, com diâmetro nominal de 75,0 mm e área aberta de 110,0 cm2.m-1; e os envoltórios constituídos de manta sintética de poliéster bidim OP-20, brita zero e a manta sintética de poliuretano espuma com 5,0 mm de espessura. O arranjo estatístico utilizado foi do tipo fatorial, em que os nove tratamentos com três repetições cada envolveram todas as combinações entre tubo drenante e envoltório. A avaliação do desempenho dos sistemas drenantes baseou-se em parâmetros típicos de avaliação propostos na literatura. Com referenda a carga hidráulica de entrada, todos os materiais drenantes foram classificados como regular. Considerando a razão entre as cargas hidráulicas de entrada e total, os resultados obtidos não foram satisfatórios. Em relação a resistência de entrada, constatou-se que houve diferença significativa para todos os sistemas drenantes. O tubo de PVC liso apresentou maior resistência de entrada com o envoltório de espuma. Constatou-se também que entre os sistemas avaliados, os menores valores da resistência de entrada foram obtidos com o uso do envoltório de brita zero, seguido do envoltório de espuma nos tubos convencionais. Todos os sistemas drenantes foram classificados como bons a muito bons Quanto ao fluxo, constatou-se que todos os materiais drenantes com os envoltórios de bidim e de brita zero não apresentaram diferença. Os materiais drenantes convencionais Drenoflex e Kananet não diferiram com o uso do envoltório de espuma. Para todos os sistemas drenantes, a maior e a menor descarga foram constatadas com o uso dos envoltórios de brita zero e bidim, respectivamente. Na avaliação quanto ao fator de resistência de entrada, verificou-se que todos os sistemas drenantes apresentaram seus valores compreendidos entre os limites estabelecidos na literatura, sendo considerados como muito bons.