Modificação e avaliação de esponjas usadas como curativos compreensivos de enxertos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: PEREIRA, Anna Luiza Marinho.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10359
Resumo: O conhecimento dos biomateriais pelo profissional da área medica proporciona segurança aos pacientes e a todos aqueles que Ihes assistem. Recentes pesquisas tem mostrado a utilização de esponjas como curativos compressivos em enxertos, mas devido a falta de trabalhos que caracterizem e comprovem a eficacia destas na aplicação de curativos, fez-se necessário a caracterização química, morfológica e biológica deste material. Isto permite a identificação adequada e a indicação de uso do produto. Sendo assim, este estudo objetivou realizar a modificação da superfície e avaliação química, morfológica e biológica de esponjas comerciais, usadas como curativos compressivos. Esta pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Desenvolvimento e Avaliação de Biomateriais do Nordeste - CERTBIO. As amostras de esponjas foram cortadas no tamanho 2 cm2 . A modificação da superfície das esponjas foi obtida mergulhando as amostras em peroxido de hidrogênio (H202 ) a 30% por 24 h. Em seguida as amostras foram secas em estufa e posteriormente, mergulhadas em quitosana e congeladas por 24 h, liofilizadas e caracterizadas por: Difração de raios-X (DRX), Espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Energia Dispersiva de raios X (EDX), Microscopia Ótica (MO), Ensaio de Intumescimento, Ensaio de Biodegradação e Ensaio de Citotoxicidade. Foram preparadas 3 amostras por ensaio de cada tipo de material. Com base nos resultados obtidos neste trabalho pode-se concluir que todas as esponjas estudadas apresentaram-se adequadas para uso como biomaterial. No entanto, as revestidas com quitosana demonstraram-se mais indicadas para uso como curativos de enxertos cutâneos, devido ao aumento do grau de intumescimento e também, das propriedades de cicatrização já conhecidas da quitosana, não sendo necessária a modificação com peroxido de hidrogênio antes do revestimento com a quitosana, pois estas não apresentaram alterações significativas.