Obtenção de mulita e cordierita sintéticas a partir de argilas esmectíticas do distrito de Boa Vista-PB e soluções concentradas de sais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: SILVA, Maria Cláudia.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3141
Resumo: Este trabalho apresenta o estudo desenvolvido para a obtenção de Mulita e cordierita sintéticas a partir de argilas esmectiticas e soluções concentradas de sais. As argilas esmectíticas usadas foram cinco diferentes amostras, caracterizadas pelas cores que apresentam, provenientes de Boa Vista-PB. Para obtenção da mulita e da cordierita, as argilas após tratadas com sulfato de alumínio e com sulfato de alumínio e sulfato de Magnésio respectivamente, foram calcinadas a temperaturas na faixa de 1000ºC a 1300°C durante 1 h e/ou 3 h. Os produtos obtidos foram caracterizados por análise química, determinação da superfície especifica real, análise termogravimétrica e análise por calorimetria diferencial de varredura, difração de raios - X, microscopia eletrônica de varredura e ensaio de refratariedade. Os resultados mostram que tanto a mulita como a cordierita podem ser obtidas pelo processo utilizado, sendo que a pureza de ambas dependem das composições químicas das argilas usadas assim como da temperatura e tempo de calcinação. Dentre as argilas em estudo, a de cor verde-escura resultou em mulita como fase única à menor temperatura de calcinação. Para a obtenção da cordierita, embora todas apresentem alto teor de Fe203, a argila de cor chocolate foi a que apresentou composição química mais próxima da teórica e menor temperatura de calcinação.