Obtenção de cerâmicas porosas a partir de argila Ball Clay, alumina e talco.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17957 |
Resumo: | As cerâmicas porosas têm sido utilizadas como filtros, suporte de membranas, refratários, biomateriais e componentes eletrônicos. Essa diversidade de aplicações está relacionada a um conjunto de propriedades como allto ponto de fusão, alta permeabilidade, baixa densidade, estabilidade química e elevada resistência mecânica. Assim, este trabalho consiste na preparação de cerâmicas porosas a partir da sinterização de misturas contendo argila ball clay, alumina, talco e chamote. Foram estudadas duas composições: C1 (argila ball clay, alumina e talco) e C2 (argila ball clay, alumina, talco e chamote). Inicialmente, a massa cerâmica C1 foi caracterizada por fluorescência de raios X, difração de raios X, análise térmica, tamanho de partículas e plasticidade. Para o desenvolvimento da composição C2, foi produzido um chamote a partir da queima da massa cerâmica C1 à 1175 °C, o qual foi caracterizado por difração de raios X e tamanho de partículas, e estudado nas seguintes percentagens: 10, 20, 30 e 40% em peso. A composição C1 foi conformada por prensagem e extrusão. A queima foi realizada em sete temperaturas: 1025, 1050, 1075, 1100, 1125, 1150 e 1175 °C. Para a composição C2, foi utilizado somente o processo de prensagem. A queima foi realizada em quatro faixas de temperatura: 1025, 1050, 1075 e 1100 °C. Posteriormente, as peças cerâmicas foram analisadas por difração de raios X e microscopia eletrônica de varredura. Foram avaliadas a retração linear, absorção de água, porosidade aparente e resistência mecânica. Ensaios de fluxo com água destilada foram realizados com os tubos da composição C1. Quanto aos resultados, a difração de raios X mostrou a presença de α-cordierita nas amostras C1 sinterizadas à 1175 °C. Essas amostras apresentaram os maiores valores de retração linear e de resistência mecânica. Os maiores valores de absorção de água e porosidade aparente foram encontrados nas amostras sinterizadas entre 1025 e 1100 °C. Já em relação as amostras da composição C2, os resultados indicaram que a adição do chamote favoreceu menor retração e baixos valores de resistência mecânica. As imagens obtidas por microscopia eletrônica de varredura permitiram a análise da evolução dos poros como também a identificação dos cristais hexagonais da fase α-cordierita (indialita). Foi observado um valor máximo de 41,1 L.h/m2 após os ensaios de fluxo. |