Comportamento do maracujazeiro amarelo sob condições de estresse salino.
Ano de defesa: | 2001 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10491 |
Resumo: | 0 presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação desde a germinação ate a colheita dos frutos do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims. / flavicarpa Deg.). Para isso, ensaios experimentais foram conduzidos em três etapas; na primeira etapa, realizada em casa de vegetação, estudou-se o efeito de 8 níveis de salinidade da água de irrigação - CEa (1,0, 2,0, 3,0, 4,0, 5,0, 6,0, 7,0 e 8.0 dS m-1), sobre germinação, vigor e produção de mudas (Etapa I). Na Segunda etapa, realizada também em condições de casa de vegetação, foram avaliados, o crescimento, desenvolvimento e produção da cultura sob 5 níveis de CEa (1,0, 2,0, 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1) em mudas produzidas com águas de mesma salinidade (Etapa II). Na etapa três, conduzida em condições de campo, foram avaliadas, do transplantio a colheita, efeito de 5 níveis de CEa (0,2, 2,0, 3,0,4,0 e 5,0 dS m-1) utilizando-se mudas produzidas em condições normais (Etapa III). O delineamento adotado para os três experimentos foram o inteiramente casualizado. No preparo das águas de irrigação, para a primeira e segunda etapa, utilizou-se os sais NaCl, CaCl2.2HaO e MgCb.6H20, mantendo a proporção equivalente 7:2:1 entre Na:Ca:Mg, respectivamente, já na terceira etapa, utilizou-se apenas NaCl na preparação das águas de irrigação. Os resultados obtidos permitem concluir que na germinação do maracujazeiro, a salinidade proporcionou um atraso, em media por 5 dias, sendo o valor critico de CEa, acima do qual houve decréscimo do PG, da ordem de 4,43 dS m-1; o vigor de plântulas decresceu linearmente com o incremento da CEa, sendo o sistema radicular a parte mais sensível; os efeitos da salinidade se intensificaram com a idade das plantas, sendo o valor critico em termos de CEe de 5,61 e 2,73 dS m"1, respectivamente, aos 32 e 77 dias apos a semeadura, com decréscimo médio de 7,6%, por incremento unitário de CEes acima do respectivo valor critico; na fase de crescimento e desenvolvimento, observou-se que a salinidade afetou o desenvolvimento vegetativo como tambem a produção em condições de casa de vegetação, o mesmo não acontecendo em condições de - campo (Etapa III). Baseado nos resultados obtidos, pode-se dizer que a água com CEa < 4 dS m"1 pode ser usada na produção de mudas de maracujá amarelo, com boas perspectivas de recuperação de crescimento posteriormente em campo e que o maracujazeiro amarelo e 'tolerante' a salinidade na germinação e 'moderadamente tolerante' a salinidade nas demais fases. |