Entre modernização, diversão e controle: as práticas dos jogos de azar em Fortaleza na primeira metade do século XX.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1169 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo analisar a trajetória de modernização urbana de Fortaleza, principalmente entre os anos 1930 e 1940, demonstrando as tensões sociais acerca de ações de diversão e entretenimento e perceber como os jornais denunciavam e criticavam os problemas da cidade, construíam malhas a ampliar atos disciplinares, gerenciavam o redimensionamento da cidade de Fortaleza como estratégia a aprisionar os divertimentos de acordo com os grupos sociais em cena. A partir da análise de matérias em jornais, processos crimes e outros textos, procurou-se entender a situação “civilizadora” em curso da primeira metade do século XX, e a disputa que procurou delimitar e pressupor o fim de divertimentos essencialmente populares, que comumente compartilhavam do espaço destinado a práticas consideradas imorais. Dessa maneira, as preocupações daqueles meios que legaram representações de Fortaleza destinaram estratégias de disciplinamento sobre práticas populares. Entre diferentes discursos de denúncias, culminou-se a resistência de práticas cotidianas, os jogos de azar sobreviveram ao encarceramento e continuam a desdenhar de escritos que não sejam aqueles letrados pelo prazer de apostas. O que está em jogo é o próprio jogo, é o distanciamento das diversões entre diferentes categorias sociais. |