Coloração do pelame de ovinos mestiços Santa Inês x Dorper submetidos a estresse térmico: respostas fisiológicas e produtivas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BATISTA, Nayanne Lopes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8993
Resumo: Objetivou-se avaliar a tolerância ao calor e as respostas produtivas de 30 ovinos mestiços ½Santa Inês + ½Dorper, de pelames branco e preto, submetidos a estresse térmico. O experimento foi realizado em Setembro e Outubro de 2012 e utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado. Antes e após a exposição de uma hora (14h00 – 15h00) à radiação solar direta, foram mensuradas a temperatura retal, a frequência respiratória e a temperatura superficial dos animais. Após o estresse térmico, os animais permaneceram na sombra durante uma hora, quando foram novamente registradas as variáveis supracitadas. Calculou-se o Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU), o Índice de Tolerância ao Calor (ITC), e o Coeficiente de Tolerância ao Calor (CTC). Foram feitas as medições de altura do dorso, altura da garupa, largura do tórax, largura da garupa, perímetro do tórax, perímetro da coxa, perímetro da garupa e perímetro escrotal. Os animais foram abatidos e houve a pesagem de sangue, pele, fígado, coração, rins, cabeça, patas, pulmão, trato gastrointestinal (TGI) cheio, TGI vazio, testículos e pênis/uretra. Foram avaliados os pesos de carcaça quente (PCQ) e carcaça fria (PCF) e calculadas as perdas por resfriamento (PPR) e rendimento de carcaça quente (RCQ) e carcaça fria (RCF); além dos cortes comerciais: paleta, perna, pescoço, lombo e costela. Também foram avaliados o acabamento e conformação da carcaça e avaliação da cor (COR), marmoreio (MARM), textura (TEXT) e espessura de gordura subcutânea (EGS). Não houve efeito de coloração do pelame para a temperatura retal dos ovinos e não houve diferença quanto ao índice de tolerância ao calor. A análise de variância revelou efeito significativo para a frequência respiratória nos ovinos de pelame escuro (P<0,05) e efeito do ambiente e da cor do pelame sobre a temperatura superficial e coeficiente de tolerância ao calor no ambiente de sol. Os ovinos pretos apresentaram maior peso de rins e menores pesos de testículos, carcaça quente, paleta, perna, costela e menor medida de largura da garupa em relação aos animais de pelame branco. Os ovinos com pelame preto demonstraram menor tolerância ao calor. O estresse térmico pode provocar distúrbios no metabolismo dos ovinos, afetando sua condição corporal e alterando seu desenvolvimento.