Comportamento higiênico e identificação de patógenos em colmeias de apis mellifera l. Africanizadas no Sertão Paraibano
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/676 |
Resumo: | A apicultura é uma das poucas atividades agropecuárias que atende aos três requisitos da sustentabilidade: o econômico, o social e o ecológico. Sendo assim, fornece renda para o apicultor, ocupa mão de obra familiar ou contratada e contribui para a preservação da flora nativa. A abelha é importante para a economia mundial como polinizadora, aumentando a produção de frutos e sementes, e como fornecedora de mel, cera, geleia real, própolis, pólen e veneno (apitoxina). Esses produtos são muito procurados para a matéria-prima das indústrias farmacêutica, alimentícia e cosmética e para consumo em forma natural. A sanidade pode afetar o desenvolvimento da apicultura, pois a Apis mellifera como qualquer outro organismo vivo, é susceptível a doenças causadas por bactérias, vírus, fungos e outros parasitas e as desordens metabólicas, nutricionais e hormonais, além de intoxicações diversas. Assim, em virtude da necessidade de estudos a respeito da sanidade apícola, objetiva-se estudar o comportamento higiênico e a identificação da varroatose e nosemose em colônias de abelhas Apis mellifera em apiários localizados no Sertão do Estado da Paraíba. A pesquisa foi realizada no período de março, abril e maio de 2014, em cinco apiários localizados nos municípios de Condado, Pombal, Jericó, São Bentinho e São Domingos, ambos situados na Mesorregião do Sertão do Estado da Paraíba, com um total de 25 colmeias avaliadas. O teste de comportamento higiênico foi realizado com base no método de perfuração das células de crias. Para análise da infestação por ácaro Varroa destructor, as abelhas adultas foram coletadas e acondicionadas em frascos de vidro contendo álcool a 70%, após 24 horas foi realizada a contagem dos ácaros. Para a identificação de Nosema spp. foi utilizado o método de nível de infecção da colônia, sendo selecionadas dez abelhas adultas para retirada do aparelho intestinal e posterior leitura em microscópio óptico. O percentual de comportamento higiênico foi semelhante em ambos os apiários, principalmente em Condado (93,96%), Pombal (94,30%), Jericó (87,63%) e São Domingos (95,20%), ocorrendo apenas uma ligeira diferença no apiário de São Bentinho com uma média de 76,31%. No apiário de Condado foram encontrados 59 ácaros Varroa destructor, nas colmeias do apiário de Pombal obteve-se apenas seis ácaros, em Jericó foram encontrados 19 ácaros, no apiário de São Bentinho, foi observado o maior número de ácaros entre os apiários, 62 varroas no total e no apiário de São Domingos foram observados 48 ácaros. A frequência de Nosema spp. em colmeias manejadas na região do estudo foi de 36% de um total de 25 enxames avaliados. O apiário localizado no município de Pombal obteve os melhores resultados, apresentando índice elevado de comportamento higiênico e valores baixos para varroatose e nosemose. A africanização das abelhas e as altas temperaturas do Sertão Paraibano tendem a possibilitar melhor resistência das colmeias a enfermidades. |