Ácarofauna de abelhas melíferas em colméias de cooperados na região fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, Roberta Coelho Pereira de
Orientador(a): Freire, Nicolau Maués da Serra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28078
Resumo: As abelhas possuem importância ecológica, agrícola e zootécnica. Com as mudanças climáticas há grande preocupação com a saúde destes insetos sociais. Ácaros parasitas são uma real ameaça à sobrevivência dessas abelhas, embora ácaros simbiontes possam se beneficiar das condições presentes nas colméias para seu próprio crescimento e reprodução. Esse trabalho objetivou reconhecer e avaliar quantitativa e qualitativamente a acarofauna em apiários localizados nos municípios de Guapimirim, Barra do Piraí e Paracambi no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Ao longo do período de um ano (Ago/12-set/2013), colmeias de abelhas africanizadas (Apis mellifera) foram investigadas em cada localidade. Cada abelha coletada teve seu corpo inspecionado e seu tórax dissecado na altura do espiráculo protorácico a procura de ácaros. Os ácaros recolhidos foram então contados e preservados em tubos de Eppendorf contendo isopropanol. Espécimes foram montados entre lâmina e lamínula com meio de Hoyer, e examinados por microscopia de luz. Varroa destructor foi encontrado parasitando todas as colméias estudadas revelando um coeficiente de prevalência de 2,24%(G), 4,95%(BP) e 1,84%(P). O resultado comprova dados de literatura de que é baixa a prevalência desta relação simbiótica. Embora não se tenha sido observada a presença de A. woodi, diferentes espécimes de ácaros das subordens Acaridida, Actinedida, Gamasida e Oribatida foram identificados.