Efeito do raleamento da caatinga e do manejo da jurema preta (Mimosa tenuiflora) [Willd.] Poir.) na similaridade e produção de fitomassa herbácea.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FERREIRA, Márlon Laynon de Andrade.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/767
Resumo: A vegetação da Caatinga é composta pelos estratos herbáceo e arbustivo sazonais, fortemente influenciados pela distribuição das chuvas e presença marcante de cactáceas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do raleamento e manejo da jurema preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.) na frequência, coeficiente de similaridade e na disponibilidade de fitomassa da vegetação herbácea O trabalho foi realizado na Fazenda Lameirão, pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, PB. Para tanto, foram utilizadas 4 áreas de 1 ha, submetidas ao raleamento das espécies lenhosas como catingueira [(Poincianella bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz); Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz)] e marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg), rebaixamento da jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret) em dezembro de 2015 e enriquecimento com capim andropogon (Andropogon gayanus Kunth.). Cada área foi subdividida em 4 áreas menores (45 x 45 m) para aplicação dos tratamentos. Foram 4 tratamentos aplicados: plantas rebaixadas e manejadas para permitir o crescimento de uma (01) rebrota; plantas rebaixadas e manejadas para permitir o crescimento de duas (02) rebrotas; plantas rebaixadas e manejadas para permitir o crescimento de três (03) rebrotas; plantas rebaixadas e manejadas para permitir o crescimento de todas as rebrotas, ou seja, após o rebaixamento não será submetido a nenhum controle. Realizou-se no delineamento em blocos casualizados (DBC). Para determinação de todas as variáveis, utilizou-se moldura de ferro (unidade amostral) com dimensões de 1,00 x 0,25 m. Para o primeiro capítulo, aplicou-se o teste de χ2 coletando 100 amostras por área. A frequência das espécies herbáceas foi influenciada pela época de avaliação, destacando espécies como Mesosphaerum suaveolens (L.), Sida cordifolia L, Axonopus purpusii (Mez) Chase com altos valores de frequência. Não houve diferença significativa no coeficiente de similaridade, porém apresentou valores superiores a 72%, indicando a grande semelhança da vegetação entre as áreas. Para a cobertura do solo, não houve diferença significativa quando comparados Época 1 (E1) com Época 4 (E4). Mesmo assim, foram observados em valores absolutos, maiores resultados na E4. No segundo capítulo, foi aplicado o teste de Tukey a 5% de probabilidade coletando 20 amostras por área. Ocorreu diferença significativa (P<0,005) entre todas as épocas analisadas para todos os componentes em análise no que diz respeito disponibilidade de fitomassa (kg MS/ha) das espécies herbáceas, indicando a importância do período de avaliação na determinação desta variável. As épocas de avaliação afetaram significativamente a participação da Sida cordifolia L. diferentemente do ocorrido para Outras Dicotiledôneas (OD) e Gramíneas (G), que não foram influenciadas. Nos tratamentos, a disponibilidade dos componentes herbáceos e nem a participação dos mesmos, foram influenciados. A disponibilidade de MS de serrapilheira foi influenciada pela época de avaliação (E1 e E4), mas não pela interação entre as épocas e os tratamentos.