Síntese e caracterização de óxidos de ferro visando sua utilização como agentes de contraste para ressonância magnética.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: PIRES, Thibério Mundim Ferreira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/417
Resumo: Agentes de contraste são materiais de grande relevância para a qualidade das imagens obtidas por ressonância magnética, acentuando o contraste das imagens e facilitando o diagnóstico de patologias. As nanopartículas têm sido bastante utilizadas como agentes de contraste para ressonância magnética, sendo que as mais utilizadas são as nanopartículas de óxido de ferro. A segurança e toxicidade das nanopartículas tem sido objeto de uma preocupação cada vez maior, pois o conhecimento sobre os efeitos biológicos de materiais deste tipo ainda não é suficiente. As propriedades das nanopartículas, por sua vez, dependem do tamanho, microestrutura e revestimento da superfície, controlados pelas condições de síntese e processamento das nanopartículas. O objetivo deste trabalho foi obter óxido de ferro pelo Método Pechini, para utilização como agentes de contraste para uso em ressonância magnética, de modo a caracterizá-los. Nanopartículas de óxido de ferro foram sintetizadas pelo Método Pechini, com razão entre o ácido cítrico em relação aos cátions metálicos de 3:1, sendo posteriormente calcinadas em temperaturas de 400ºC e 900ºC, pelos períodos de 1h ou 2h. Logo após foram caracterizadas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia de Energia Dispersiva de Raios-X (EDS), Difração de Raios X - (DRX), Análise de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Termogravimetria (TG) e Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). Também foi realizado Ensaio de Citotoxicidade – Viabilidade Celular. Os resultados de DRX revelaram a formação da fase hematita e presença de segunda fase magnetita. A morfologia é constituída de aglomerados de aspecto rígido com partículas de formato irregular, com tamanho menor e maior que 10 µm. A temperatura de calcinação de 400ºC não foi suficiente para se obter nanopartículas de óxido de ferro estáveis termicamente. Os pós obtidos pelo Método Pechini não apresentaram viabilidade celular.