Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Contro, Janine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202217
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é a síntese e caracterização de materiais zeolíticos com potencial de serem aplicados como agentes de contraste em exames de Imagem por Ressonância Magnética (MRI). Os materiais estudados foram a zeólita Faujasita (FAU), Zeólita A (LTA), zeólita Beta (BEA), Zeólita ZSM-5 (MFI) e zeólita Mordenita (MOR), estes materiais foram trocados ionicamente com metais lantanídeos, como o gadolínio Gd3+. Os materiais foram caracterizados por difração de raios-x (DRX) e então foram submetidos a estudos relaxométricos, nos quais foram calculados os tempos de relaxação T1 e T2 utilizando técnicas como inverse recovery e saturation recovery. Estes estudos foram realizados na Universidade do Texas – Health Science Center em Houston sob a orientação do Prof. Dr. Ponnada A. Narayana. Os estudos in vivo também foram realizados na Universidade do Texas, para isso os potenciais novos agentes de contraste foram administrados a ratos Sprague Dawley, que foram então submetidos ao exame de Imagem por Ressonância Magnética de seu cérebro e abdômen. Estudos comparativos de desempenho das zeólitas e dos agentes de contraste comerciais foram realizados utilizando o Gd-DOTA (ácido gadotérico – Dotarem). A zeólita Faujasita apresentou valores de relaxividade muito maiores que o Dotarem chegando a apresentar valores de relaxividade 10x maiores. Nos testes preliminares as imagens utilizando a mFAU-1 apresentaram muito mais detalhes que as imagens utilizando o Dotarem. Porém no estudo comparativo o mesmo não foi observado, provavelmente por causa da sobreposição do efeito de T2 sobre T1 nas concentrações utilizadas. Os agentes de contraste a base de zeólitas se mantém mais tempo na corrente sanguínea possibilitando exames dependentes de contraste mais longos. Mas ainda assim, em dois dias, como é o caso do Dotarem, todo o contraste já foi expelido pelo corpo do animal. Os resultados obtidos até o momento são muito iniciais para o desenvolvimento de um novo agente de contraste, porém se mostram promissores. Possivelmente um ajuste na concentração de contraste a ser administrada ao objeto de estudo pode melhorar o contraste nas imagens obtidas por Ressonância Magnética. |