Da academia ao bar: círculos intelectuais, cultura impressa e repercussões do modernismo em Campina Grande.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: GAUDÊNCIO, Bruno Rafael de Albuquerque.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2518
Resumo: Esta dissertação investiga três abordagens diferenciadas da história intelectual de Campina Grande, Paraíba, entre os anos de 1913 e 1953. Primeiramente desenvolvemos uma história dos principais círculos intelectuais campinenses, sejam eles formais ou informais, entre bares, academias e gabinetes de leitura, compreendendo suas características básicas no que se refere ao fato de terem sido ambientes privilegiados de formação intelectual. Em seguida, produzimos uma história da cultura impressa, constituindo uma trajetória das principais bibliotecas e livrarias que funcionaram na cidade, bem como os periódicos e livros locais que circularam e foram produzidos por intelectuais campinenses neste mesmo período. Por último, realizamos uma história das repercussões do modernismo, enfatizando os indícios de transformações ocorridos no que se refere aos temas do humor e da caricatura em periódicos, e as “adesões” e “resistências” quanto às vanguardas surgidas na literatura brasileira a partir da década de 1920. Para isso, entrecruzamos várias fontes impressas e iconográficas (livros, periódicos, fotografias, caricaturas, anuários, almanaques, etc.), dentro do paradigma da história intelectual. De todas as experiências investigadas percebemos os limites culturais da cidade de Campina Grande durante a primeira metade do século XX, quanto à demarcação de uma descontinuidade e fragilidade dos movimentos no que se refere à produção e circulação literária no campo intelectual local.