Processamento de urucum em leito de jorro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: SILVA, Gabriel Francisco da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8046
Resumo: O urucuzeiro (Bixa Orellana L) e um arbusto nativo da America Tropical, suas sementes são cobertas com uma camada vermelha contendo a bixina em maior concentração. A bixina e um corante empregado nas industrias de produtos alimentícios, cosméticos e farmacológicos, a qual vem largamente substituindo os sintéticos, tendo em vista as restrições impostas pela Organização Mundial da Saúde. O leito de jorro alem de produzir um concentrado em bixina, seca o produto a uma umidade adequada para o armazenamento. No Nordeste, na maioria dos casos, a secagem e feita naturalmente por exposição ao sol, o que pode causar perda de corante devido a degradação da bixina por efeito da luz e do calor. O objetivo deste trabalho e fornecer conhecimentos adequados para a aplicabilidade do leito de jorro na secagem de urucum sem que o produto não sofra desvalorização, fazendo estudos sobre as condições operacionais para se encontrar uma faixa de trabalho adequada. Alem de estudar as características físicas para produtos de diferentes regiões, um estudo comparativo entre a secagem em leito de jorro eixo e aplicação de um modelo difusivo para ajustar os dados experimentais. O leito de jorro e formado por uma coluna cilíndrica de 100 cm de altura e 60 cm de diâmetro com uma abertura na parte superior e uma base cônica de 60° com abertura na extremidade para entrada do fluido e um ciclone acoplado na parte superior. Os testes foram feitos em bateladas. Através dos testes realizados foi observado que a umidificação não modificou o comportamento das curvas de secagem, A reprodutibilidade dos dados foi boa. A vazão e o comprimento do tubo centrado não afetaram as curvas e a temperatura, a umidade inicial das sementes, e a carga de processamento causaram efeitos nas mesmas. Em comparação com os dados obtidos em leito fixo, o leito de jorro mostrou-se mais eficiente. O ajuste dos dados ao modelo proposto foi satisfatório, permitindo calcular o tempo teórico para uma determinada umidade.