Obtenção de compósito PEEK/CaCO3 como biomaterial.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15937 |
Resumo: | O poli (éter-éter-cetona) (PEEK) apresenta propriedades tais como tenacidade, resistência à fadiga, biocompatibilidade e módulo de elasticidade semelhante ao osso, que torna crescente a utilização deste polímero como biomaterial. Contudo, por se tratar de um material bioinerte, apresenta mínima ou nenhuma interação com o tecido ósseo, dificultando a sua aplicação na área biomédica. Uma forma de contornar este problema é incorporar partículas bioativas ao PEEK, como o carbonato de cálcio (CaCO3). Portanto, o objetivo do trabalho foi obter compósitos PEEK/CaCO3 em diferentes concentrações com dois tipos de CaCO3, utilizando a técnica de compressão a frio com carga de 1 tonelada, seguida de tratamento térmico a 390 ºC por 45 minutos. Para isto, foram produzidos compósitos com carbonato de cálcio Vetec com concentrações de 20%PEEK/80%CaCO3 e 25% PEEK/75% CaCO3 ,codificadas de amostras A e B, e os compósitos com carbonato de cálcio CERTBIOcom 20%PEEK/80%CaCO3 e 25%PEEK/75%CaCO3, codificadas de amostras C e D. Esses foram caracterizados por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia Vibracional de Absorção na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Difração de Raios X (DRX), Análise Termogravimétrica (TGA), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Citotoxicidade e Adesão Celular. Pela análise no MEV, foi possível observar que as morfologias dos compósitos se apresentaram de forma homogênea. Com os resultados obtidos noFTIR, DRX e DSC, os compósitos evidenciaram a presença do PEEK e CaCO3, sem o surgimento de novas bandas, picos ou transições de fases. Esses resultados demonstram que não ocorreu interações químicas entre os materiais utilizados. Um indicativo de biocompatibilidade dos compósitos foi confirmada com o ensaio de Citotoxicidade, o qual revelou a não toxicidade dos mesmos. As amostras B e D apresentaram uma maior adesão celular para crescimento do tecido ósseo. Com base nos resultados, os compósitos obtidos podem ser um indicativo para utilização como biomaterial. |