“Jesus, filho de Davi, tenha compaixão de mim”: a terapêutica da fé e as práticas educativas das curas elaboradas na Missa de Cura (João Pessoa, 1995-2019).

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Fabiano Melo de.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Humanidades - CH; PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA; UFCG
• Palavras-chave em Português: História cultural; Missa de cura e libertação; História social; Cuidado de si – fé – experiência terapêutica; Práticas educativas – terapêutica da fé; Cultural history; Healing and liberation mass; Social history; Self care - faith - therapeutic experience; Educational practices - faith therapy; Historia cultural; Misa de sanación y liberación; Historia social; Autocuidado - fe - experiencia terapéutica; Prácticas educativas - terapia de fe; Histoire culturelle; Messe de guérison et de libération; Soins personnels - foi - expérience thérapeutique; Pratiques éducatives - thérapie par la foi; História
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20646

A História Cultural nos permite estudar novos objetos que vão surgindo nos territórios de Clio. Nesse sentido, na tessitura desta dissertação, volto meu olhar a intenção terapêutica produzida nas Missa de Cura e Libertação celebradas na capital paraibana, no período de 1995 até 2019. Trilho, então, um caminho teórico-metodológico que analisa os processos discursivos fundantes para a ritualística da cura e da libertação dentro das missas, percebendo a diversidade de enunciados e dispositivos que constituem essas celebrações. Por isso, será preponderante a utilização de fontes orais advindas de entrevistas (principal fonte e coluna dorsal do trabalho), além de trechos da bíblia, de fotos, de biografias dos sacerdotes e dos começos das missas. A pesquisa permeará um diálogo profícuo com autores como: Foucault (Análise do Discurso e Arqueologia); Deleuze (Dobras e Corpos Desejantes); Larrosa (Experiência); Lipovetsky (Espetacularização e Vazio) e Guatarri (Cartografia). Enfim, é perceptível que essa ritualística teatraliza e corresponde às necessidades e aos desejos de corpos, além de produzir micropolíticas responsáveis pela experiência terapêutica constituidora de um cuidado de si e uma estética existencial que surge partir da fé, dando sentido às suas vidas, mesmo em meio à doença e à dor.