[pt] O RIO COMO ELE É: NELSON RODRIGUES: SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: RODRIGO ALEXANDRE DE CARVALHO XAVIER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6710&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6710&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6710
Resumo: [pt] O presente estudo oferece um quadro de observação da obra narrativa de Nelson Rodrigues no que concerne às características que a impulsionaram e que a atribui um status de modernidade. Nelson Rodrigues se afirmaria como artista, pintor da vida moderna do Rio de Janeiro da década de 1950 por desenvolver um estilo de composição onde sensação e percepção se misturam num jogo polissêmico e caleidoscópico, onde a linguagem se configura como marca trágica das relações, identificando a singularidade da modernidade carioca por estar situada entre dois pólos, estabelecendo um jogo entre a própria tradição e a modernidade. A visão fragmentária e ao mesmo tempo unificadora de Nelson Rodrigues confere a ele o lugar de homem de seu tempo, pois consegue, pela sua lente de contista e cronista captar o momento presente, elevando-o de uma posição caracteristicamente efêmera a uma situação de permanência como algo que se instaura no interior da alma humana, ou que dela já faz parte desde os tempos imemoriais, mitológicos. O escritor representaria um personagem significativo da história cultural do Rio de Janeiro, construindo ele mesmo um painel da cidade através de seus tipos típicos, seus lugares de convivência, de moradia e trabalho, e marcando a vida na cidade pelas relações pautadas no binômio amor e morte.