Desempenho da palma forrageira irrigada com déficit hídrico e baixa frequência de irrigação no semiárido brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MIRANDA, Jaciara Ribeiro.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21007
Resumo: Objetivou-se com o presente estudo avaliar o desempenho da palma forrageira cultivar Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia Sctricta Haw), irrigada com déficit hídrico e baixa frequência de irrigação no Semiárido brasileiro. Para isso, foram analisados os dados climatológicos no período experimental, as variáveis morfométricas, composição bromatológica, temperatura superficial do solo e dos cladódios e as variáveis fisiológicas, no primeiro ciclo e na rebrota, além de realizar a modelagem agrometeorológica pelo modelo AquaCrop, comparando os resultados estimados pelo modelo com os dados obtidos à campo. Para tanto, utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados (DBC) com 2 tratamentos (I7 – frequência de irrigação de 7 dias e I28 – frequência de irrigação de 28 dias) e 4 repetições (número de blocos), sendo cada tratamento repetido 3 vezes dentro do bloco (triplicata) totalizando 24 parcelas experimentais, sendo os dados coletados, analisados através do SAS® (2002). A morfometria da palma forrageira cultivar Orelha de Elefante Mexicana é alterada em decorrência da frequência de irrigação, apresentando maior número, altura, largura e espessura dos cladódios sob irrigação semanal, porém mesmo sendo irrigada em frequência de 28 dias, a palma teve peso de matéria verde de 187,58 ton ha-1 e produtividade na matéria seca de 14,32 ton ha-1 . Com exceção do extrato etéreo, as frequências de irrigação não afetaram os componentes bromatológicos da forrageira e as variáveis fisiológicas taxa respiratória e condutância estomática. As temperaturas superficiais dos cladódios apresentaram-se de 4,5 a 8,8 ºC superiores no turno da tarde e a temperatura do solo com diminuição de 9 ºC após irrigação. A calibração e validação do modelo AquaCrop para a cultura da palma forrageira, cultivar Orelha de Elefante Mexicana e clima específico da mesorregião do Agreste paraibano exibiu resultados satisfatórios no primeiro ciclo da forrageira, com produtividade simulada, similar as de campo para as frequências de 7 e 28 dias, tornando o AquaCrop uma ótima ferramenta no auxílio da previsão agrometeorológica no campo.