Estudos fitossociológicos e dendrométricos em um fragmento de caatinga, São José de Espinharas - PB.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13532 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou analisar a composição florística, caracterizar os parâmetros das estruturas horizontal, vertical, interna, paramétrica e de regeneração, ajustar modelos volumétricos para estimativas de volume de fustes, bem como estimar um fator de forma para fustes na vegetação de caatinga. A área de estudo se localiza no Assentamento Cachoeira, município de São José de Espinharas-PB. Foram utilizadas 49 parcelas de 400 m² (20 x 20 m), sistematicamente distribuídas, com espaçamento entre parcelas de 300 x 300m, demarcadas com auxílio de GPS de navegação (Global Position System). Para a coleta dos dados de inventário, da regeneração e da estrutura interna (classe de vitalidade, qualidade de fuste, posição de copa e altura de bifurcação), foi seguido o Protocolo de Medição da Rede de Manejo da Caatinga. Para o estudo das estimativas volumétricas, foi utilizada uma amostra 225 fustes. Para cada fuste, foram tomados medições de circunferência a 0,30m do solo (C0,30), circunferencia na altura do peito (CAP) e altura total do maior fuste. Na cubagem rigorosa, o fuste foi medido em seções de (1 m), pelo método de Smalian, até um valor mínimo aproveitável em torno de 1,5 cm de diâmetro, anotando-se, quando fosse o caso, a circunferência e o comprimento fracionário da seção final. Após as medições, foram obtidos os volumes totais por fuste. Foram utilizados os modelos de Schumacher e Hall (1933), o modelo de Spurr, na forma linearizada, e o modelo de Schumacher e Hall (1933), na forma não linear, todos eles com duas opções para a variável independente, diâmetro a 0,3 metros de altura do solo e diâmetro equivalente, totalizando seis modelos. O fator de forma foi estimado pela razão entre o volume real através da cubagem rigorosa por fuste e o volume cilíndrico, cuja base é a área seccional obtida pelo DAP a 1,30 m e altura do fuste. A tabulação, o processamento e as análises foram realizados utilizando-se os softwares Microsoft Office Excel 2007, Statistica e Mata Nativa 2.0. Foram encontradas, na área de estudo, 30 espécies e 15 famílias e 26 gêneros. A espécie Luetzelburgia bahiensis, listada neste trabalho, não consta em registros anteriores. Não há enciclopédias sobre sua ocorrência na vegetação da Paraíba. As espécies que apresentaram maior densidade foram: Croton blanchetianus, Poincianella pyramidalis, Mimosa tenuiflora, Combretum sp, Aspidosperma pyrifolium e Mimosa ophthalmocentra. A espécie de maior VI(%) da área é a P. pyramidalis, com 23,46%. Na estrutura vertical, a segunda classe de altura apresentou maior distribuição de fustes em densidade da área em estudo. Na regeneração, as espécies C. blanchetianus, Combretum sp. e P. pyramidalis apresentaram maior densidade em fustes da área. As três primeiras classes diamétricas possuem o maior número de fustes da floresta, classe I 60,1%, classe II 28,25 % e Classe III 8,17 %, totalizando 96,53%. Acima de 71% dos fustes da caatinga apresentaram saudáveis. Foi obtido o valor de 0,87 para o fator de forma estudado. Os quatro primeiros modelos volumétricos apresentaram bons desempenhos para estimativas de volume de fustes da caatinga. |