Florística e fitossociologia do banco de sementes em área de caatinga no Núcleo de Desertificação do Seridó, na Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: FERREIRA, Cheila Deisy.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13970
Resumo: O banco de sementes no solo é um dos mecanismos mais eficientes na condução da regeneração natural nos ecossistemas terrestres e o seu estudo é uma importante ferramenta utilizada para diagnosticar o efeito da degradação. Este estudo teve como objetivo analisar a composição florística e fitossociologia do banco de sementes no solo em diferentes estágios de regeneração natural de Caatinga no semiárido da Paraíba. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Cachoeira de São Porfírio, município de Várzea, onde foram selecionadas quatro áreas: uma com pastagem nativa e três com vegetação em diferentes estágios de regeneração natural. Para amostragem do banco de sementes no solo foram coletadas, aleatoriamente, 144 amostras em três épocas distintas e a metodologia utilizada para determinar a composição florística das espécies do banco de sementes no solo foi o de emergência de plântulas. Na avaliação da diversidade florística foram estimados os índices de diversidade de ShannonWeaver (H’), equabilidade pelo Índice Pielou (J’) e similaridade de Jaccard (Sj). Para análise fitossociológica foram avaliados os seguintes parâmetros: Frequência Absoluta (FA) e Frequência Relativa (FR), Densidade Absoluta (DA), Densidade Relativa (DR) e Densidade Total (DT). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial (4 x 3 x 2 x 2). A composição florística do banco de sementes no solo das áreas estudadas está representada por 94 espécies, pertencendo a 71 gêneros e distribuída em 29 famílias botânicas. O banco de sementes do solo das áreas estudadas é composto, predominantemente, por espécies de hábito herbáceo e a composição florística é variável, de acordo com o estágio de regeneração natural, sendo maior nos estágios médio e avançado. Entre os fatores estudados o fator áreas e épocas foram os únicos que apresentaram diferenças significativas (p<0,01). O banco de sementes no solo apresentou variação sazonal, registrando os valores mais elevados de emergência de plântulas na época chuvosa. A densidade média do banco de sementes foi superior no solo com 5.066 sementes/m2 e 3.939 sementes/m2 na serapilheira. A área com pastagem nativa obteve as maiores densidades de plântulas em seu banco de sementes.