Cuidados e cuidadores: trajetórias de afeto e sensibilidades para com os idosos (Cajazeiras, 1990-2013).
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28334 |
Resumo: | Este trabalho tem o propósito de tratar sobre as subjetividades presentes nas relações de afeto entre cuidadores de idosos e idosos em dois lares da cidade de Cajazeiras, Estado da Paraíba, um denominado "Lar dos Idosos” e o outro “Abrigo de idosos Luca Zorn” através de entrevistas realizadas com cuidadores dos dois lares. Neste universo de análise procurou-se tratar sobre pontos elencados em seus discursos para traçar um panorama acerca da visibilidade e percepção acerca de diferentes aspectos relacionados à envelhescência, tais como a dependência, o cuidado físico e a velhice vista como doença. Ainda são analisados o contexto presente na década de 1990 em nosso país quando se estabelece um momento todo particular que oferece visibilidade ao idoso e às práticas relacionadas ao convívio com este, alertando o Governo além da mídia em geral e o discurso acadêmico para uma nova categoria que se delineava à parte no Brasil, ganhando força em revoluções pelos seus direitos. Procuramos (re)pensar também, a questão da biopolítica que se apresenta cada vez mais circunscrita em nossa sociedade contemporânea e, nos termos deste estudo, se faz presente também nos discursos de normatização das ações que educariam o idoso à manter um corpo saudável e também nas políticas públicas de atenção e cuidado à pessoa senescente, que agem como regulares direcionando as práticas coletivas que seriam apropriadas ao convívio com um individuo na terceira idade. Em relação aos cuidadores, pensa-se tal categoria como marginalizada, mas ao mesmo tempo como fruto de escolha, de abnegação. Sobre os cuidados com o idoso, traçamos o caminho da biologia e gerontologia para pensar como os idosos que vivem no lar são tratados em acordo com os moldes que o discurso científico dita como correto. Tratamos ainda, no decorrer da narrativa, dos sentimentos, histórias de vida e dedicação para com a pessoa idosa. |