Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Tania Maria Scofield de Souza |
Orientador(a): |
Jacques, Paola Berenstein |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12084
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Resumo: |
Este trabalho faz uma análise entre as lógicas de apropriação do solo em Cajazeira, hoje bairro periférico de Salvador, tendo como enfoque analítico o histórico dos discursos e das práticas no período de 1973 a 2004, que promoveram e transformaram esse espaço, criando formas, construindo e reconstruindo relações, enfim, configurando e reconfigurando o território. Das observações efetuadas em Cajazeira, depreendeu-se que há, ali, uma realidade múltipla, contraditória e diversificada, que resiste e extrapola aos planos oficiais a ela direcionados, compondo um cenário que é fruto do planejamento e do não planejamento e da própria inversão dessa dinâmica, do planejado sobre o não planejado. Assim sendo, fez-se uma leitura analítica dos discursos, de forma a fazer emergir as representações contidas nos planos e paradigmas, que referenciavam o planejamento na década de 1970. Ao mesmo tempo, foram analisados os resultados formalizados de tais planos, nos primeiros dez anos de Cajazeira, que constitui o território planejado, ou seja, os conjuntos habitacionais financiados pelo BNH. Por outro lado, avaliou-se o espaço não planejado, formado através das ocupações espontâneas, que tiveram seu processo acentuado no período de 1986 a 1995. Volta-se por fim, ao estudo da prática do planejado sobre o não planejado, buscando compreender como esse planejamento transforma – e em que nível – a realidade do habitat em Cajazeira, depois de 30 anos de sua ocupação. Verificou-se que, tanto o planejamento quanto o processo de ocupação espontâneo e as próprias contradições reveladas no território de Cajazeira tornam clara as dificuldades de se encontrar soluções para a problemática habitacional caso algumas questões estruturais continuem fora das discussões centrais |