Produção sexuada de progênies inermes de jurema branca (Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke).
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14213 |
Resumo: | A flora brasileira apresenta uma grande diversidade de espécies arbóreas. Esta diversidade também é observada no bioma Caatinga, um bioma exclusivamente brasileiro que ocupa grande parte do Nordeste do Brasil, uma região caracterizada pela semi-aridez do seu clima. Muitas espécies lenhosas apresentam acúleos ou espinhos, os quais representam uma defesa frente aos herbívoros. Este estudo teve o objetivo de localizar matrizes de jurema branca (Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke) capazes de produzir progênies inermes, e estimar os percentuais de germinação das sementes, de progênies com altura ≥ 10 cm e de progênie inerme de cada matriz aos 125 dias após a semeadura (DAS), comparar a altura e o diâmetro basal das progênies com e sem acúleos aos 125, 190 e 311 DAS, e quantificar os acúleos de cada progênie com altura ≥ 10 cm aos 125 dias de idade. Os tratamentos foram distribuídos às parcelas de acordo com o delineamento inteiramente casualizado com 2 x 15 tratamentos fatoriais [progênies com e sem acúleos provenientes de 15 matrizes, sendo 10 sem acúleos (Msem1 a Msem10) e 5 com acúleos (Mcom1 a Mcom5)] e número diferente de repetições para tratamentos. O experimento durou 311 dias e foi conduzido no Viveiro Florestal da Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal/Centro de Saúde e Tecnologia Rural /Universidade Federal de Campina Grande (UAEF/CSTR/UFCG), Patos-PB, Brasil. Em média, o percentual de germinação das sementes foi de aproximadamente 50%, variando de 10 a 82%, dependendo da matriz. O percentual de progênie inerme variou de 8 a 63% com destaque para as matrizes Msem5, Msem7 e Msem10 que geraram, respectivamente, 46, 40 e 63% de progênie inerme dentre as plantas com altura ≥ 10 cm aos 125 DAS. As progênies inermes tenderam a apresentar médias de altura e diâmetro basal inferiores às das progênies aculeadas. Porém, as progênies inermes das matrizes sem acúleos Msem5, Msem7 e Msem10 apresentaram médias de altura e de diâmetro basal ultrapassadas apenas pelas de cinco progênies aculeadas. As poucas progênies inermes da matriz Mcom5 resultaram em valores altos para as médias de altura e diâmetro basal. As progênies das matrizes Msem8 e Msem10 apresentaram pequena quantidade de acúleos (10,2 e 10,3 acúleos nos últimos cinco entrenós, respectivamente), porém o tamanho médio dos acúleos foi semelhante entre as progênies. Assim, cinco (Msem5, Msem7, Msem8, Msem10 e Mcom5) dentre as 15 matrizes consideradas deveriam ter suas sementes coletadas e utilizadas para melhorar as características de produção de progênies de jurema branca sem acúleos. |