Entre práticas e representações: o centro estudantil campinense como espaço de formação (1948-1964).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SANTANA, Ajanayr Michelly Sobral.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/557
Resumo: O objetivo desta dissertação é o de analisarmos as práticas e as representações centristas, estudantes secundaristas, que atuaram no Centro Estudantal Campinense, entendendo esta entidade estudantil como espaço de memórias e de discursos que os/as entrevistados/as o legitimaram como lugar de discussão políticas e literárias e de manifestações e debates acerca do movimento de estudantes campinenses. Para tanto, analisamos as atividades dos/as centristas na cidade de Campina Grande/PB, entre os anos de 1948 a 1964, apropriadas como lugares para o desenvolvimento de suas práticas: eleições, enfrentamentos com políticos e setores privados, apoios à estudantes e também a políticos, lutas e debates. Problematizamos a memória constituída pelos/ as entrevistados/as ao tentarem marcar as suas atuações e contribuições neste espaço, onde foi construído possibilidades de ascensão na política partidária local, transformando o espaço do CEC em uma entidade de formação de centristas que desenvolveu lutas políticas e poder de influência junto aos estudantes e a sociedade campinense. Analisamos também sobre a participação feminina nesta entidade estudantil, e os questionamentos das estudantes que escolheram atuar junto com os outros centristas. Para tanto, apropriamos de concepções teóricas e metodológicas da História Oral, através de entrevistas dos/as ex-centristas, de pesquisas bibliográficas, icnográficas, jornalísticas e escritas de si.