Intoxicações por Amorimia spp. E Callaeum psilophyllum em ruminantes.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1635 |
Resumo: | Esta tese inclui três artigos sobre plantas tóxicas que causam ou são suspeitas de causarem morte súbita associada ao exercício em animais domésticos, intoxicação que se caracteriza por evolução superaguda, sem alterações cardíacas morfológicas significativas. O primeiro capítulo é uma revisão bibliográfica, detalhando recentes mudanças que ocorreram na identificação das diferentes espécies tóxicas de Amorimia (anteriormente referidas como Mascagnia) encontradas no Brasil e diferenciando-as quanto à epidemiologia e toxicidade. São descritos, também, os sinais clínicos, achados de necropsia e histológicos, diagnóstico e medidas de prevenção e/ou controle das intoxicações por Amorimia spp. No segundo capítulo é descrita, em caprinos, a indução de resistência à intoxicação por Amorimia septentrionalis, mediante administração repetida de doses não-tóxicas desta planta, e a transmissão da resistência de caprinos resistentes para caprinos susceptíveis através da transfaunação de líquido ruminal. Neste estudo, observou-se que os caprinos que recebiam doses não tóxicas e os que receberam a transfaunação foram mais resistentes que os que nunca ingeriram a planta previamente ou apenas coabitavam com os resistentes. O terceiro capítulo é uma comunicação científica que avaliou, experimentalmente, a toxicidade de Callaeum psilophyllum (sinônimo Mascagnia psilophylla) em coelhos e caprinos, assim como a possibilidade da ocorrência de intoxicação espontânea por esta planta em ruminantes. Foi comprovado que, em coelhos, C. psilophyllum causa um quadro clínico semelhante aos das plantas que causam morte súbita; no entanto, em caprinos, causa sinais digestivos, principalmente diarreia. Não há evidências de que C. psilophyllum cause intoxicações espontâneas em ruminantes. |