Resposta da vegetação lenhosa em área de caatinga submetida ao manejo silvipastoril.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FARIAS, José Ray Martins.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19511
Resumo: Objetivou-se avaliar as respostas das vegetações lenhosa e herbácea em área de caatinga submetida ao manejo silvipastoril, com controle do número de rebrotas da Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir, para produção de forragem e lenha. O experimento foi realizado na Fazenda Lameirão pertencente ao Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande, localizada no Município de Santa Terezinha-PB. Utilizou-se uma área total de 4,0 ha, sendo dividida em 4 piquetes com aproximadamente 1 hectare cada, e subdividido em quatro parcelas, totalizando 16 parcelas de 45m x 45m, com bordaduras de 4,0 m nas extremidades e entre as parcelas. Nesta área foi implantado o manejo silvipastoril no ano de 2015, com a Mimosa tenuiflora, submetida ao rebaixamento e controle de suas rebrotas permitindo o crescimento de uma (01) rebrota, duas (02) rebrotas, três (03) rebrotas e testemunha, permitindo o crescimento de todas as rebrotas. Foram realizadas avaliações para vegetação lenhosa da caatinga no terço final do período chuvoso e terço final do período de estiagem, para densidade relativa e frequência relativa. Quanto ao manejo da Mimosa tenuiflora foram realizadas avaliações de crescimento do número de rebrotas excedentes, diâmetro do tronco, diâmetro da maior rebrota e altura da maior rebrota, produção de matéria seca (Kg de MS/planta/ha) e composição química das rebrotas excedentes dessa espécie. Durante os quatro anos de avaliações foram observados efeito positivo do manejo silvipastoril da vegetação lenhosa da caatinga, proporcionando frequência de um grupo maior de espécies em áreas submetidas a esse manejo, os tratamentos que tiveram melhores resultados foram: testemunha e três rebrotas da Mimosa tenuiflora, os quais também foram favoráveis para diversidade florística da área em estudo. Ao realizar o controle das de rebrotas excedentes da Mimosa tenuiflora, permitiu elevar os ganhos no incremento de biomassa para produção madeireira pelas rebrotas em desenvolvimento. Com o manejo das rebrotas excedentes, ocorreu disponibilidade de matéria seca. Quanto a composição química, não houve diferenças significativas entre os tratamentos.