Desempenho de cultivares de girassol irrigado sob adubação nitrogenada e boratada.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: COSTA, Flávio da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28048
Resumo: O girassol (Helianthus annuus L.) é uma planta altamente adaptável às condições edafoclimáticas brasileiras, podendo ser cultivada de norte a sul do País, no entanto, por se tratar de cultura exigente nutricionalmente, a deficiência mineral dos solos brasileiros é o fator que mais limita sua produção. Dentre os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento, sabe-se que o nitrogênio (N) e o boro (B) exercem funções importantes no crescimento e no desenvolvimento da cultura, embora suas deficiências favoreçam desordens nutricionais à planta, refletindo negativamente no seu rendimento. Neste contexto objetivou-se avaliar o desempenho de dois cultivares de girassol, Helio 250 e Helio 251, em função de adubação convencional com nitrogênio e boro em condições de campo e de casa de vegetação no semiárido do Estado da Paraíba. A pesquisa constou de dois experimentos para estudos de desempenho do girasol: a adubação nitrogenada e a boratada. O primeiro experimento foi conduzido no campo e constituído de três repetições de quatro doses de nitrogênio (30, 60, 90 e 120 kg ha-1) e de quatro doses de boro (1, 2, 3 e 4 kg ha-1) para os dois cultivares de girasol: o segundo experimento foi conduzido na casa de vegetação e contou com quatro doses de nitrogênio (33,33; 66,66; 100 e 133,33 mg kg-1), quatro doses de boro (1, 2, 3 e 4 mg kg-1), nos dois cultivares de girassol e com três repetições. Em ambos os experimentos foram analisados o crescimento vegetativo, as fases de desenvolvimento reprodutivo, a produção de fitomassa, o rendimento e o uso eficiente do nitrogênio e do boro pelos girassóis. As durações dos estádios fenológicos do girassol não sofreram influência do N nem do B. O crescimento vegetativo, o rendimento produtivo e o acúmulo de fitomassa seca nos diversos órgãos da planta foram diretamente correlacionados às quantidades de N disponíveis no solo. Concentrações elevadas de B não resultaram em ganhos expressivos de crescimento ou produção. As máximas eficiências de uso do N e do B foram obtidas com as menores doses testadas nesse estudo. O cv. Helio 251 mostrou-se mais eficiente na produção de fitomassa enquanto o cv. Helio 250 se destacou na produção de óleo.