Termografia infravermelha para o diagnóstico de mastite ovina.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25360 |
Resumo: | Esta tese é composta por três artigos que abordam o uso da termografia infravermelha (TIV) na Medicina Veterinária, como ferramenta auxiliar em diagnósticos de patologias e processos inflamatórios, tecnologia que é capaz de identificar alterações de temperatura na superfície da pele como resultado de processos inflamatórios subcutâneos. O primeiro artigo é uma revisão bibliográfica sobre o uso da TIV, suas potencialidades, limitações e principais patologias que foram objeto de pesquisas: laminite; dermatite digital; febre aftosa; língua azul complexo de doenças respiratória dos bovinos e mastite. O segundo, apresenta um estudo que avaliou o uso da TIV no diagnóstico de mastite em ovelhas deslanadas. O diagnóstico de mastite foi baseado nos achados clínicos, California Mastitis Test (CMT) e cultura e isolamento microbiológico; além da determinação do fibrinogênio plasmático como indicador de processo inflamatório. Com os termogramas das mamas das ovelhas, foi possível identificar diferenças entre as Temperaturas Superficiais das Glândulas (TSG) das metades mamárias saudáveis 34,28ºC, com mastite subclínicas 33,8ºC e aquelas com mastite clínica em estágio crônico 33,04ºC. O terceiro artigo trata da utilização da TIV para identificar as TSG de ovelhas não lactantes e sua relação com a estrutura e a atividade tecidual da glândula. As ovelhas foram fotografadas e, em seguida, mastectomizadas para a coleta de fragmento de tecido e avaliação histopatológica, quando se observou a presença de células de defesa, do estroma, parênquima e tecido adiposo. Em seguida, as glândulas foram classificadas em ativas, inativas e atrofiadas. Os resultados indicaram que a maior presença de células de defesa resultou em maior a TSG 31,8ºC, 32,6ºC, 33,8ºC e 34,58º C quando a presença foi discreta, leve, moderada e acentuada, respectivamente. Quanto à atividade, as glândulas atrofiadas apresentaram menor temperatura que as ativas e inativas com 32,4ºC, 34,2ºC e 34,3ºC, respectivamente, resultado da acentuada presença do estroma em substituição ao parênquima como resposta de cicatrização a processos inflamatórios. |