Estresse hídrico em fases fenológicas do cajueiro anão precoce em ambiente protegido.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Mário Luiz Farias.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9418
Resumo: O cajueiro (Anacardium occidentale L.) e uma especie tropical nativa do Brasil, que se encontra dispersa em quase todo o seu território. A partir de 1975, o cultivo dessa fruteira passou a ser considerado de importância socioeconômica no Nordeste, destacando-se os Estados do Ceara, Piaui e Rio Grande do Norte. Na Paraíba, a maioria dos plantios ainda e oriunda de sementes, caracterizando-se por uma acentuada variabilidade genética acompanhada de baixas produtividades; entretanto, o aumento da área cultivada de caju e o aumento do uso intensivo das águas de boa qualidade, diminuem a sua disponibilidade e assim sendo, sentiu-se a necessidade de se realizar um estudo visando avaliar as carências hídricas do Cajueiro Anão Precoce (CCP 76), e observar em que fase fenológica a cultura e mais sensível ao estresse provocado por deficit hídrico. O experimento foi desenvolvido de 1° de novembro de 2005 a 1° de novembro de 2006, em ambiente protegido pertencente a Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola/CTRN/UFCG. Os tratamentos resultaram da combinação entre quatro laminas de irrigação (Li - 40, L2 = 55, L3 = 70 e L4 = 85% da evapotranspiração da cultura (ETc)), distribuídas em três épocas diferentes (A - Transplantio ate a floração; B - Floração ate o inicio da produção; C - Produção), alem da testemunha, cujas plantas não foram submetidas a estresse hídrico durante o estudo. A irrigação foi feita por gotejamento, em que cada planta foi irrigada por três gotejadores auto compensantes, correspondendo a uma vazão total de 6,9 I h"1 de água. Durante o estudo foram feitas, a cada 30 dias, as avaliações das variáveis de crescimento e fisiológicas; as variáveis de produção foram estudadas a partir dos 300 dias apos o transplantio. As curvas das variáveis de crescimento das plantas estressadas durante a fase de produção tiveram comportamento próximo ao da testemunha; as variáveis fisiológicas (eficiência quântica do fotossistema II e resistência estomática) foram significativamente afetadas apenas pelo fator Fases Fenológicas; as plantas que passaram por um deficit hídrico durante a floração apresentaram melhores índices de produção superando, inclusive, a testemunha, exceto para a variável referente ao numero de frutos por planta e ºBrix.