Estresse hídrico em diferentes fases fenológicas do cajueiro anão precoce no segundo ano de produção.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11224 |
Resumo: | Atividade econômica de grande importância para região Nordeste, a cajucultura é apontada como uma das principais fontes de emprego e renda para os pequenos produtores da região. Estudos sobre a natureza e a dimensão da resposta da planta a distintos regimes hídricos ainda não foram quantificados, sendo escassos informações de pesquisa sobre irrigação, que permitam recomendações minimas para o emprego deste insumo desconhecendo-se a sua influencia em algumas características produtivas da planta. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o comportamento do cajueiro anão precoce (Anacardium occidentale L.) clone CCP- 76 sob deficit hídrico em diferentes fases fenológicas no segundo ano de produção. Para isso conduziu-se uma pesquisa em ambiente protegido na área experimental do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no município de Campina Grande-PB no período de 1 de fevereiro de 2007 a 30 de setembro de 2007. Foram aplicadas laminas de irrigação referentes a 40; 55; 70; 85 e 100% de reposição da Evapotranspiração Real (ETR), nas fases: pós-repouso (A), floração (B) e fase de frutificação (C). Os volumes correspondentes aos déficits foram calculados em função do consumo médio das plantas testemunhas (L5=100% da ETR). Ao final de cada fase avaliou-se as variáveis de crescimento (altura de planta, número de folhas, área foliar, diâmetro de caule e fitomassa seca da parte aérea); variáveis fisiológicas (eficiência quântica do fotossistema II e teor relativo de água na folha) e ao final do ciclo, as variáveis de produção (número de frutos. comprimento de pedúnculo, diâmetros basal e apical do pedúnculo, peso fresco do pedúnculo e da castanha, peso fresco do caju e matéria seca do pedúnculo). O diâmetro caulinar aumentou linearmente com a redução do deficit hídrico nas duas fases iniciais (A e B) com incremento de 18,12 e 11,02%, respectivamente, em relação a menor lamina aplicada. A área foliar foi significantemente afetada quando aumentou-se o deficit de água na frutificação. As variáveis fisiológicas estudadas não foram afetadas pelo deficit hídrico em nenhuma das fases. Todas as variáveis de produção foram afetadas quando o estresse foi aplicado na frutificação, entretanto. o estadio de desenvolvimento do cajueiro anão precoce mais sensível ao deficit hídrico e a frutificação. |