Novos excluídos do interior? uma análise de narrativas de estudantes de Pedagogia/UFPB, na modalidade de ensino a distância.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1199 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é estudar narrativas de estudantes envolvidos na modalidade de ensino a distância (EAD) no Estado da Paraíba, focalizando suas experiências de inclusão/exclusão escolar e social. Nossa perspectiva teórica se inspira: (1) no pensamento de Bourdieu e Champagne acerca da exclusão operacionalizada no campo escolar em seus diversos níveis, mais especificamente no ensino universitário; (2) nas definições de Goffman sobre processo de estigmatização, destacando sua categoria de excluídos potenciais; (3) e na dicotomia estabelecidos e outsiders de Elias e Scotson para pensar os processos e efeitos da estigmatização por eles também focalizados. Analisamos os mecanismos de diferenciação, empoderamento, hierarquização, exclusão e estigma e seus efeitos nas trajetórias de estudantes da referida modalidade. A metodologia da pesquisa incluiu a análise dos documentos em que se encontra formalizado o modelos de EAD da UFPB e a elicitação de narrativas das experiências de uma amostra intencional de estudantes, selecionada a partir da acessibilidade e disposição para participar do processo de coleta de dados. Dentre as conclusões do trabalho, destacamos as seguintes: (1) das trajetórias narradas nas histórias de vida demonstram o peso da origem social nas escolhas dos cursos superiores; (2) a hierarquização dos cursos e modalidade permanece forte e gera processos de estigmatização; e (3) o ingresso dos estudantes de classes populares às universidades não eliminam às desigualdades socioeducacionais. |