Análise da precipitação pluviométrica em anos extremos no cariri paraibano e suas consequências na agricultura e cobertura vegetal.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4175 |
Resumo: | A precipitação pluviométrica é um importante fator de controle do ciclo hidrológico, além de ser uma das variáveis do clima que exerce maior influência na qualidade ambiental, interferindo diretamente em diversos setores da sociedade, principalmente nas regiões que sofrem com a irregularidade da distribuição pluviométrica, como o Cariri Paraibano. Diante disso, este trabalho tem como objetivo investigar: o comportamento da precipitação em anos extremos, a influência dos oceanos e o impacto na agropecuária e na cobertura vegetal na região do Cariri Paraibano. Foram selecionados os municípios de Sumé (localizado no Cariri Ocidental) e São João do Cariri (Cariri Oriental). Os dados de precipitação mensal foram obtidos na Agência Executiva de Gestão das Águas do estado da Paraíba (AESA), para o período de 1995 a 2015. Verificou-se que os menores índices pluviométricos anuais encontram-se nos meses de setembro a novembro, na parte leste da região (Cariri Oriental) e os maiores na parte oeste (Cariri Ocidental). Os maiores valores de precipitação concentram-se nos cincos primeiros meses do ano, com uma contribuição de 76,57% da precipitação anual. A partir da técnica do box-plot e dos quantis, foi possível realizar a classificação dos eventos de precipitação extrema. Após a identificação dos anos de eventos secos e chuvosos, estes foram relacionados com as fases do El Niño Oscilação Sul (ENOS) e do Gradiente meridional inter-hemisférico da temperatura da superfície do mar (GRADM), e constatou-se que, os mesmos influenciam os eventos de precipitação, e como consequências afetam também nos quantitativos da produção agropecuária. A analise visual e o processamento digital das imagens do satélite Landsat-5, mostrou-se bastante eficaz na identificação dos alvos terrestres (vegetação, solo e água). Observou-se também que, a partir do cálculo do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (IVDN) foi possível observar diferenças nos alvos terrestres, quando analisado os anos extremos 1998, 1999, 2008 e 2009. Por fim conclui-se que, os métodos aplicados podem ser utilizados como uma ferramenta para acompanhamento climático, e que os oceanos influenciam na precipitação, prejudicando a população da região que sobrevive da agropecuária. |