Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Lucas Rangel |
Orientador(a): |
Dornelles, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202063
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Resumo: |
Para o apropriado conhecimento da disponibilidade hídrica e de eventos extremos para a gestão dos recursos hídricos e a elaboração de estudos e projetos na área, é essencial o monitoramento do fenômeno da precipitação. Para que seja feito de maneira apropriada, deve se assegurar a qualidade dos registros pluviométricos, assim como, das análises e tratamentos dessas séries anteriormente à realização de estudos hidrológicos. Portanto, buscou-se nesse estudo compreender melhor os limites do uso de técnicas de preenchimento convencionais de falhas, utilizadas de forma abrangente em estudos de hidrologia, e comparar os erros de tais técnicas aos erros que falhas aleatórias diárias de extensão variada podem causar às séries mensais de precipitação, calculando, então, o total mensal sem o total de registros do mês. Para isso, foram testadas as técnicas de preenchimento através de regressões lineares, ponderação regional, vetor regional, inverso da distância ao quadrado e ponderações regionais com base em regressões lineares. Tais técnicas foram testadas em 12 grupos distintos, sendo uma estação principal em cada grupo, e pelo menos outras cinco estações de apoio. A técnica com melhor desempenho em geral foi a regressão linear, enquanto as piores foram o vetor regional e o inverso da distância ao quadrado. Além disso, nas estações principais, foram comparados os erros de estimativa da série original através das séries sintéticas das técnicas de preenchimento aos erros que falhas diárias causam ao total mensal precipitado da série original. Foram geradas 1.000 séries sintéticas com falhas aleatórias, variando a sua extensão. Observou-se que a média dos erros tende a ser a precipitação média diária multiplicada pelo número de falhas criadas no mês. Para as diferentes regiões, observou-se que o erro das técnicas de preenchimento tende a ser equivalente a 4 a 12 dias de falhas em termos medianos, dependendo da região e da época do ano. Tais valores levam a crer que em muitos casos, mantendo-se os valores originais diários registrados, mesmo havendo falhas naquele mês, tem-se um valor total mensal mais próximo da realidade do que através das técnicas de preenchimento tradicionalmente utilizadas. Observou-se que é viável a utilização da alternativa de não-preenchimento, uma vez observados os critérios de limite de falhas, devendo ser aplicado a um maior número de estações para que se possa validar de forma mais conclusiva tal observação. |