Sensibilidades e representações na construção do espaço urbano aroeirense entre sonhos, desejos e práticas (1920-1960).
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2522 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo analisar a cidade de Aroeiras situada em um tempo específico, décadas de 1920 e 1960, momento em que vivenciou um considerável número de mudanças sentidas e experimentadas por muitos de seus antigos habitantes. Nesse tempo, procuramos perceber os diferentes “projetos” presentes em torno de sua construção material, transitando pelas transformações e introdução de certos equipamentos e aparelhos modernos que foram tecendo as impressões modernas no “imaginário” urbano aroeirense. Para, além disso, tentamos perceber como seus antigos moradores sentiram, recepcionaram, representaram tais mudanças, ou seja, atentando à possíveis mudanças de comportamentos, hábitos e práticas experimentadas após a introdução dos equipamentos modernos, bem como diante da construção dos “novos” espaços de sociabilidades. Para tanto, em nossa caminhada atentamos para emergência de certos discursos, sonhos e desejos ajustados por grupos políticos específicos na propositura de “construção da cidade”, com vistas a detectar a edificação da cidade que se queria “ter”, limpa, atraente e em sintonia com o mundo moderno e a cidade que se “tinha”, desconfigurada e atrasada, em meio à mata e cercada de práticas e hábitos rurais. Neste sentido, este trabalho contempla a cidade de Aroeiras, no período estudado, na possibilidade de ser lida, sob diversos ângulos, visualizada, sobretudo, não apenas sob a óptica dos poderes legalmente instituídos, mas também através das leituras feitas por seus antigos moradores, através da memória, acessada por meio das lembranças, representações agenciadas “pelos relatos de espaço” e possibilitadas pelo manuseio da história oral. Sendo notória, a partir deste exercício, a presença de múltiplas leituras, apropriações, consumos, sensibilidades e representações inscritas sobre as transformações ocorridas no espaço urbano aroeirense nos idos de nossa (re)visitação. Daí dizer que, para além dos sonhos e desejos que lhe deram forma, a Aroeiras desses idos conviveu com lugares, com ambientes, espaços não tão modernos, ou não experimentados de tal forma, como queriam e ansiavam seus administradores. Assim sendo, pretendemos mostrar não apenas as transformações materiais ocorridas no espaço urbano aroeirense, mas também alguns dos usos e práticas que os seus antigos moradores fizeram desse espaço no momento que se transformava. |