Desempenho e eficiência térmica de placas tipo sanduíche e eva + resíduos como forro de cobertura.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: COSTA, Raniere Fernandes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28125
Resumo: O resíduo de polímeros de EVA (Etileno-Acetato de Vinila) possui características adequadas para propósito de reciclagem, transformando-os em agregados leves, que podem trazer benefícios ao ambiente construído, como, por exemplo, o seu aproveitamento na forma de isolante térmico para forros, como coberta. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o desempenho e eficiência térmica de forros utilizando-se de partículas de EVA + resíduos como placas sanduíche em coberturas de modelos reduzidos. A pesquisa foi realizada na área experimental do LaCRA – Laboratório de Construções Rurais e Ambiência da UFCG, Campina Grande - PB, entre os meses de julho e dezembro de 2014. Foram construídos 5 modelos reduzidos, utilizando telhas de fibrocimento, associados a 4 tipos de forros, mas um sem uso de forro (tratamento testemunha). Os forros testados eram compostos de placas de EVA, placas de EVA + resíduos da indústria de papel e celulose (RPC), placas de EVA + resíduos da indústria madeireira (RM) e placas de EVA+ resíduos cerâmicos (RC). As variáveis coletadas foram “temperatura de bulbo seco e úmido” e “umidade relativa do ar”, através de termopares, armazenados em sistema de aquisição de dados Campbell CR1000; para as variáveis do ambiente externo, foram medidas as temperaturas do bulbo (seco e úmido) e a velocidade do ar. Foram analisadas as propriedades térmicas dos forros, através dos cálculos da resistência térmica, transmitância térmica, capacidade térmica, atraso térmico e do fator solar. Este estudo comprovou o bom desempenho térmico do forro composto apenas de EVA como isolante térmico, que apresentou elementos de alta resistência térmica em suas composições, através de resultados importantes como atraso térmico elevado, e, ao mesmo tempo, teve o menor valor de temperatura de globo negro no interior dos modelos, em relação aos forros compostos de EVA + resíduos.