Caracterização das condições de trabalho associadas ao uso de agrotóxicos: as consequências para os pequenos agricultores do DPIVAS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: GOMES, Mayslane de Sousa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EPI
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12334
Resumo: A disseminação dos agrotóxicos como meio de controlar insetos e pragas nas plantações proporciona efeitos negativos sobre a saúde dos trabalhadores envolvidos, sendo necessária medidas de proteção a serem adotadas para garantir sua integridade física, de modo, a prevenir contra acidentes e doenças ocupacionais. Dessa forma, este estudo teve como objetivo analisar as condições de trabalho associada ao uso de agrotóxicos para a saúde e a segurança do trabalho dos pequenos produtores rurais do DPIVAS – Distrito de Irrigação do Perímetro Irrigado Várzeas de Sousa. A metodologia utilizada constituiu-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem mista (quali-quantitativa) como pesquisa de campo aplicada a um grupo de 12 agricultoras. A coleta de dados ocorreu através do levantamento documental de artigos científicos, da observação visual das atividades agrícolas com registros fotográficos e da aplicação de um questionário semiestruturado. Os resultados obtidos mostram que a maioria dos agricultores do DPIVAS utilizam agrotóxicos sob condições totalmente irregulares de acordo com a NR 31, devido à falta de estrutura física e orientação técnica sobre seu uso, utilizando como EPI apenas botas e boné de aba curta, usados de forma incorreta e guardados a céu aberto, agravando ainda mais o potencial de gerar doenças ocupacionais. Apesar de 58% declararem conhecer alguns dos riscos de sua atividade, 100% das agricultoras não receberam treinamento sobre segurança do trabalho. Deste modo, torna-se de suma importância que associados às consultorias agrícolas, sejam ministrados cursos de treinamento em segurança do trabalho, com intuito de promover a saúde e segurança de todos os envolvidos e garantir condições dignas de trabalho.